terça-feira, 29 de novembro de 2011

Idiot - Cool Restaurante - Alfaiate

Numa short visit à cidade do Porto, pelo meio das magníficas ruas da Baixa, sempre cheias de vida e de estilo, as nossas barrigas decidiram dar horas para almoçar.
Na tentativa de encontrar um restaurante onde se comesse bem e se pagasse pouco, coisa até bastante fácil de se encontrar nesta cidade, demos por nós indecisos pela variada oferta que nos aparecia pela frente.
Ao atravessar a Rua José Falcão, já  literalmente prontos a entrar em qualquer sítio, demos de caras com uma magnífica fachada Neo-Árabe, devidamente recuperada como é já um costume no Património do Porto, que nos chamou atenção não só pela sua incalculável beleza, mas também por uma pequena placa em ardósia onde podíamos ler escrito a giz o menu do dia.
Do outro lado da rua uma cara simpática - como também é muito comum encontrar por estes lados -  que lá trabalhava não hesitou em convidar-nos a entrar.
Entrámos numa porta do lado direito e a vontade de ficar para almoçar foi instantânea. Um ambiente criteriosamente decorado com motivos de moda; manequins devidamente adornados; acessórios emoldurados; fotografias; perfumes em miniatura..enfim, toda uma panóplia de elementos que nos faziam crer que estávamos num atelier de um estilista/alfaiate.
Sentámo-nos ainda a apreciar o grande pé direito que acabava num tecto coberto de um estuque muito bem trabalhado de onde pendiam grandes abajours beges, e pedimos o menu do dia. 
Antes do nosso prato principal chegar à mesa pudemo-nos servir de um buffet de salada que se situava no meio da sala, onde até tínhamos direito a uns pimentinhos padron de comer e chorar por mais. 
Depois de uma sopa de alho francês que me aconchegou a alma, como main course decidi escolher o bife de Alcatara com molho de mostarda, acompanhado de batatinhas assadas com pele e uma saladinha verde. Divinal, é só o que tenho para dizer.
Para sobremesa pedimos uma fatia de  bolo de chocolate fofa e muito, muuuito generosa acompanhada com natas batidas e ainda pude provar uma tarde de amêndoa cheia de torrões de caramelo que se desfaziam na boca. Em suma, um repasto a repetir!
Uma casa confortável, onde até ao almoço podemos ter velas acesas, a comida óptima e o preço nem comento porque de facto nunca na vida pagaria tão pouco por esta magnífica qualidade.
Saímos com a barriga fora de misérias, maravilhados com as pessoas que nos atenderam que eram de facto muito simpáticas.

Um momento a repetir sem dúvida!







Todos os modelos e peças de vestuário foram cedidos por criadores como Anabela Baldaque; Storytailors; Maria Gambina; Gio Rodrigues; Ivo Calado, Pedro Pinto e Miao FROU FROU,etc.



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tachas Tachas e mais Tachas

A nova colecção da Versage para H&M é, muito provavelmente das colecções mais versáteis que por lá passou, ou não fosse a marca Versage já uma referência no que diz respeito à versatilidade.
A utilização de cores, padrões tropicais, brilhos gold&silver e, ao mesmo tempo o cabedal preto carregado de tachas são opções que nos são dadas para os mais variados estados de espírito.
Já se percebeu que as tachas me agradam mais à vista...
Well done VERSAGE!











Idiot Idea #3 by Benetton: UNHATE

Era daqueles fenómenos que se acontecesse a Paz existiria na Terra na sua mais perfeita plenitude...
Mesmo assim, brilliant ideia BENETTON!





#1 Idiot style. 3 looks 1 girl





quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A walk on the silver moon...

BOTIM PEEP TOE LAMINADO

Zara

BLUCHER CONTORNO LAMINADO

Zara

SANDÁLIA DE TACÃO COMBINADA

Zara

SANDÁLIA TACÃO   GLITTER

Zara
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The Collar Evolution #1

Se existe elemento no nosso vestuário com o qual nunca nos indagámos acerca da sua origem, e principalmente da sua função, talvez pelo facto de ter estado sempre anexado, colado ou cozido às peças que nos cobrem a parte superior do corpo, esse elemento é a Gola.
Pois é, se bem me lembro, desde que nasci que as golas sempre fizeram parte do meu vestuário, principalmente quando era uma pequena amostra de gente e a maior parte do meu guarda-roupa, e das pequenas iguais a mim, era composto por vestidos de roda, cada um com a sua respectiva gola, elemento indispensável ao remate de um bom vestido "menineiro".
Pois este simples elemento ao qual estamos habituados e com o qual raramente nos preocupamos é na verdade uma peça histórica, que, ao longo dos séculos, passou por uma evolução que me parece interessante partilhar.
Para não começar toda uma dissertação cronológica acerca da gola vou começar nos séculos XVI/XVII, séculos que penso ainda serem familiares, em termos históricos obviamente, para todos nós.
Naquele tempo a gola, ou rufo, eram muito populares, sendo não só sinónimo de estatuto social, como também de limpeza, sim, sinónimo de limpeza, e porquê perguntamos nós? Pois na altura os banhos eram de facto raros e só para alguns, e mesmo para esses alguns eram raros.
Então o que faziam estas pessoas para poupar as suas vestes de inglórias nódoas? Colocavam uma gola de tamanho suficiente em torno do pescoço para abarcar qualquer migalha atrevida que lhes pudesse arruinar a roupa. Esta gola era então mudada diariamente, ou cada vez que se manchava, permanecendo na maior parte das vezes branca e imaculada para que, aos olhos da sociedade o estatuto de quem as usasse permanecesse também ele intocável.
A famosa Rainha Elisabeth I era conhecida não só pelos seus skills de governadora, como também pela sua constante actualização na moda. Foi ela que imortalizou o colarinho bufante mais conhecido como rufo.

Kate Blanchet as Queen Elisabeth I
Queen Elisabeth - picture of herself
















segunda-feira, 21 de novembro de 2011

2# Idiot Idea - Pulseira de Porcas

Com a crise de vento em poupa porque não DIY (do it yourself)?
A honestly apresenta não só esta original pulseira que podemos fazer em casa recorrendo apenas à caixa de ferramentas, como também muitas outras peças com as quais nos podemos enfeitar.
É sempre inteligente tentarmos em primeiro lugar fazer este tipo de mariquisses com materiais que temos em casa, não só pela originalidade das peças (ninguém vai fazer igual concerteza) como também pelo dinheiro que poupamos.
Segundo a Sra. Repelente de homens, as Arm partys estão na moda, so...why not?
Sejam idiotas!





Idiot Idea







A parceria artística de Afke Golsteijn e Bakker Floris, mais conhecidos como Idiots, apresentam uma colecção de peças artísticas onde utilizam material animal primorosamente esculpido em posições naturais, combinado-o com materiais ricos como bordados, pérolas e pedras preciosas.
Um toque contemporâneo e dado ao conceito clássico memento mori, questionando a tendência actual do mundo à glorificação exagerada através do marketing.
Num jogo dicotómico entre a fantasia e a realidade, estes artistas conseguem levar-nos aos mais polémicos temas como a vida, a morte, a beleza e a restrição.
A beleza estática e enigmática da vivacidade dos animais que figuram nas obras, pretendem evocar emoções despertando o enigma da morte que se afigura em todos nós.
Este contraste entre o luxo, a beleza e a cobiça, juntamente com o mistério que é a morte, e esta eternamente preservada, transporta-nos para um estado  de espírito transitório em que tudo é possível.






É idiota ser-se idiota?

Embora a palavra idiota não provenha, etimologicamente falando, da palavra ideia, é bonito pensarmos que sim. 
Tentarmos arranjar a desculpa de que estas duas palavras estão de facto relacionadas é uma prática muito comum, nem que seja pelo lado cómico e ao mesmo tempo carinhoso com que nos deparamos quando nos são dirigidas  frases como "Não sejas idiota!"ou "Saíste-me cá um idiota". 
Enfim, uma ideia, boa ou má provém sempre de alguém que a tem em primeira mão, certo? Ou não seria ela uma ideia, uma luz que aos nossos olhos se transforma numa imagem que nos percorre o intelecto e que nos faz sentir de alguma forma especiais, inteligentes ou até iluminados.
Ao contrário da ideia, o idiota é que aquele sobre o qual podemos dizer que não tem ideia alguma, sendo desprovido de qualquer capacidade lógica de pensar, ou, em jeito de "shorcut", podemos apenas chamá-lo de estúpido, resumindo de imediato toda e qualquer explicação do seu significado.
Depois de descobrir o profundo antagonismo entre estes dois conjuntos de letras pensei que de facto seria impossível separá-los, e, se nada têm a ver um com o outro é porque de alguma forma se podem relacionar. 
É esta a minha opinião. Para mim um idiota tem ideias, podem ser estúpidas, podem ser desprovidas de qualquer sentido, mas afinal não é para isso que cá estamos?
Posso estar muito enganada mas muitas vezes são as ideias mais estúpidas que vencem nos dias de hoje, por isso, porque não termos ideias estúpidas? Porque não sermos idiotas?

"Os criadores e os génios, no início da sua carreira, quase sempre, e muitas vezes até no fim, sempre foram considerados pela sociedade como uns parvos e uns malucos — é esta uma das observações mais triviais e sabidas." 

Fiódor Dostoiévski